Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

segunda-feira, 15 de julho de 2024 1w642k

CAPEF - Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares realizou evento no Memorial de Estrela u6z1r





















































Gostaria de compartilhar uma notícia importante sobre o recente encontro realizado pelo Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares. Fundado em 20 de agosto de 1995, a entidade não possui fins lucrativos que reúne pesquisadores e entusiastas da genealogia familiar de todo o Brasil. 4t2l21

Em julho de 2024, a instituição realizou um encontro memorável no Memorial Werner Schinke, em Estrela. Durante este evento, foi decidido que a entidade publicará um livro abrangente com a história das famílias de seus membros. Essa iniciativa visa preservar e divulgar as memórias e tradições de nossos anteados.

Além disso, foi apresentada uma proposta inovadora para a valorização da língua alemã e dos colonizadores que ajudaram a moldar a região. Em um esforço para honrar a rica herança cultural, a proposta busca incentivar o aprendizado e uso do alemão, bem como celebrar as contribuições dos imigrantes alemães.

Outro ponto de destaque do encontro foi a reflexão sobre os 200 anos da Imigração Alemã para o Brasil, um marco significativo na nossa história. Foram discutidos os impactos culturais, sociais e econômicos dessa imigração, reforçando a importância de continuarmos celebrando e estudando nossa herança.

O Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares continua a ser um pilar fundamental na preservação e valorização das histórias familiares e da cultura dos imigrantes alemães no Brasil. Este encontro reafirmou o compromisso da entidade com essas causas, apontando um futuro de respeito e reconhecimento às nossas raízes.

Muito obrigado! Airton Engster dos Santos - Historiador - Fotos: Vinícius Knecht

sexta-feira, 12 de julho de 2024 1r7236

Visita dos alunos do Colégio Martin Luther ao Memorial Werner Schinke c448


Hoje, estamos aqui para falar sobre uma parte importante da história do Brasil: a imigração alemã, que começou há 200 anos, em 1824. Este evento marcou o início de uma nova era, trazendo mudanças significativas para o nosso país.

No início do século XIX, a Alemanha enfrentava grandes dificuldades econômicas e políticas. Muitas famílias viam a emigração como uma esperança de uma vida melhor. O Brasil, por sua vez, oferecia terras férteis e a oportunidade de recomeçar. Foi assim que, em 1824, os primeiros colonizadores alemães chegaram ao sul do Brasil, especificamente ao Rio Grande do Sul.

Esses pioneiros enfrentaram inúmeros desafios ao chegar aqui. As condições eram duras: precisavam desbravar florestas, construir casas e plantar suas primeiras colheitas. A integração com a população local também exigiu esforço, já que os costumes e a língua eram diferentes.

No entanto, com muita perseverança, os imigrantes alemães conseguiram estabelecer comunidades prósperas. Eles trouxeram consigo conhecimentos avançados em agricultura, artesanato e educação, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e cultural do Brasil. As tradições alemãs, como a culinária, as festas e o idioma, enriqueceram a diversidade cultural do nosso país.

Hoje, a herança desses colonizadores é visível em muitas regiões do Brasil, especialmente no sul. Cidades como Estrela, onde estamos, preservam a memória e o legado dos imigrantes alemães, celebrando suas contribuições e mantendo vivas suas tradições.

A visita dos alunos do quinto ano do Colégio Martin Luther ao Memorial Werner Schinke é um exemplo maravilhoso de como podemos aprender e valorizar essa parte fundamental da nossa história. Através de vídeos e exposições, os alunos puderam compreender melhor as condições na Alemanha e no Brasil naquela época, assim como os desafios enfrentados pelos primeiros colonizadores.

Em resumo, a imigração alemã para o Brasil é um capítulo de resiliência e transformação, que nos ensina sobre coragem, trabalho árduo e a importância de abraçar a diversidade.

Airton Engster dos Santos - Historiador

quarta-feira, 10 de julho de 2024 pa6e

Os Pioneiros alemães de Estrela - 200 Anos da Imigração Alemã para o Brasil 1l2f4e

domingo, 7 de julho de 2024 4v6mo

Júlio Carlos Lohmann - Pai da Acácia 2a2a2k



Em julho de 1993, a Câmara de Vereadores de Estrela aprovou o Projeto de Lei do então vereador Pedro Antônio Barth, denominando uma via pública como Rua das Acácias. Esta rua, que conecta a Trans Santa Rita à comunidade de Arroio do Ouro, é a segunda homenagem ao pioneiro da Acácia Negra no Rio Grande do Sul e no Brasil, Júlio Carlos Lohmann. Outra rua em Estrela já leva seu nome desde 1981.

Lohmann, conhecido como o "Pai da Acácia", começou com uma pequena plantação em 1928 e, com seu espírito empreendedor, dedicou-se ao estudo da cultura da Acácia Negra. Em 1930, após entrar em contato com empresas na África do Sul, ele recebeu as primeiras sementes e iniciou a primeira plantação comercial de acácia negra em larga escala em Estrela, na Chacrinha.

Graças ao seu trabalho pioneiro, a Acácia Negra se tornou uma importante fonte de riqueza para o Estado, especialmente nas proximidades de curtumes em cidades como Montenegro e Portão. Além de seu pioneirismo agrícola, Lohmann também foi vice-presidente da União Colonial e membro da diretoria da Associação Rural de Estrela. Nascido em 1879, em Novo Paraíso, Estrela, ele faleceu em 1941, em Tramandaí, deixando um legado duradouro para a região. Airton Engster dos Santos - Historiador

quarta-feira, 3 de julho de 2024 6l1s2l

Os Pioneiros da Agricultura Alemã em Estrela: Adaptação e Trabalho Duro! 6s186t


Os Pioneiros da Agricultura Alemã em Estrela: Adaptação e Trabalho Duro!

No alvorecer da colonização alemã em Estrela, o solo virgem e desconhecido representava tanto um desafio quanto uma promessa. Para os imigrantes germânicos, a terra era um livro aberto, pronto para ser escrito com suor e determinação. Carregando no coração a saudade da pátria e a esperança de um futuro próspero, esses pioneiros não se deixaram abater pelas dificuldades. Eles trouxeram consigo um profundo conhecimento agrícola, lapidado ao longo de gerações.

A primeira luz do dia se erguia sobre os campos, banhando-os com uma claridade suave que prometia uma nova jornada. Com ferramentas em mãos calejadas e olhares determinados, homens e mulheres desbravavam o terreno, transformando a natureza bruta em campos cultiváveis. O trigo, o milho, o feijão e a batata começavam a brotar sob o sol inclemente, um testemunho vivo da capacidade humana de adaptação e inovação.

Em pequenas propriedades familiares, a agricultura era um empreendimento coletivo. Cada membro da família tinha seu papel definido, do mais velho ao mais jovem. Crianças corriam entre os sulcos recém-arados, rindo e aprendendo com seus pais a arte de plantar e colher. O trabalho era árduo, e o corpo cansado ao final do dia era uma prova de que cada esforço valia a pena.

As técnicas agrícolas avançadas, trazidas da Europa, encontravam um novo lar no solo de Estrela. Os imigrantes adaptavam-se às condições climáticas e de solo locais, ajustando suas práticas à nova realidade. E assim, lentamente, os campos se enchiam de vida. Frutas doces pendiam das árvores, e o aroma do trigo maduro enchia o ar, sinalizando tempos de colheita e fartura.

Com o tempo, os frutos do trabalho árduo começaram a florescer nos campos e também na economia local. Os mercados se encheram de produtos frescos, e a prosperidade começou a desenhar novos contornos na vida dos colonos. O esforço incansável dos pioneiros garantiu a subsistência de suas famílias e lançou as bases para um futuro de crescimento econômico sustentável.

Os pioneiros da agricultura alemã em Estrela são lembrados pelo que cultivaram no solo e pelo legado de resiliência e inovação que deixaram. Cada colheita bem-sucedida, cada safra abundante, é um tributo àqueles que, com coragem e trabalho duro, transformaram um pedaço de terra desconhecida em um lar próspero. Suas histórias são narrativas de determinação e fé, tecidas no tecido da terra e do tempo, eternizando-se na memória de Estrela e na alma de seus descendentes. Airton Engster dos Santos - Historiador.

Um Laço de Solidariedade Entre Estrela e Imperatriz 165159